O arco

Amassando a grama alta
o homem com o rosto de penas
adornou-se com a lama dos pântanos.      
 
Neste ponto alto de doações
ele tinha enchido os bolsos com os codicilos do passado
tal narração de seu tempo.      
 
Por tais entrechats encantadores
coletar, abençoar, listar
ele estava mimando La Roche Branlante.      
 
Fingindo chegar tarde em casa
ele pegou o caminho do canal
sem falta de coragem.   
 
Na entrada da floresta de faias
enquanto as folhas farfalham
ele foi absorvido pela vertigem das palavras.
 
Réplica de uma paródia
da oferta em parousia permitida
a Terra inchou com graça saliente
no oco das nuvens baixas
do que a pressão do ar
levou para as florestas
de um pensamento principesco
apto a se curvar em reverência.      
 
 
847

Deixe uma resposta

seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *

Este site usa o Akismet para reduzir o spam. Saiba como seus dados de comentários são processados.