Harmônica Clepsidrano condomínio das ações do amanhãtransferência clandestina de podernão há tentação do espíritodo que correr o risco do sentido por vir.No terraçoao vento que vaiaos pensamentos que reverberamvaga-lumes dançamtranseuntes sem reflexão.Na frente cadeado com luzatrás assustado com a massa ruralnão há doce tréguavirando as páginas de um livro ilustradodo que a zombaria das palavras risonhas.Embriagado com protestosà mercê do que eles dizempena de águia plantada no rostoa vermelhidão carnívora de nossas bochechas de alabastrobrinca com o aglomerado de vestígios de vida.Entre na grande sala de salcoisas que mantemoscuidar do som do ecovoar para o leito das probabilidades e extremidades da esperançatudo é felizmente próprio.O chamado gemido das coregiasa ascensão moribunda dos réquiemsas batidas pontuadas do campanário de nossa infânciano nenúfar de um silêncioa musa está lá assobiando sua limonada.Os estorninhos passarão em tropas assustadasa presa e a sombra subirão aos pináculosolhos misteriosos da esfinge eternaauto-arremessoles menus detritos sobre nós preocupações.não nos casemosvamos ser esquerda e direitada espada de louvorpara becos sem saída e bugigangasvamos manter o encantamento simples.658
One thought on “Harmônica Clepsidra”
Je suis rentrée dedans, il m’a emporté! Pascale Moumoune
Je suis rentrée dedans, il m’a emporté!
Pascale Moumoune